ANTP lança Portal Boas Práticas

28/02/21

Inicialmente com alguns exemplos ilustrativos de como as experiências positivas de mobilidade serão expostas, ele é essencialmente um convite para que todos – órgãos públicos e mesmo aqueles que tenham o que mostrar na área de mobilidade urbana – possam expor suas boas práticas.

As regras estão descritas no próprio Portal, cuja missão integra o DNA da ANTP: disseminar boas iniciativas em mobilidade urbana.

Luiz Carlos Mantovani Néspoli, o Branco, superintendente da ANTP, explica o que motivou a iniciativa.

Ele conta que o país é composto por mais de 5.500 Municípios, alguns deles reunidos em mais de 40 Regiões Metropolitanas, além de inúmeras rodovias ligando cidades e estados.

“Somos, por outro lado, uma República Federativa, o que significa que as responsabilidades são atribuídas à União, aos Estados e Distrito Federal e aos Municípios, algumas com exclusividades e outras complementares ou compartilhadas”, ele cita.

Nesse universo todo, Branco lembra o mosaico que a questão do transporte e da mobilidade está inserido: “a cada ente federativo a Constituição Federal incumbe atribuições no âmbito do transporte público, da gestão do trânsito e da mobilidade urbana de modo geral”.

Desta forma, ele explica que soluções estão sendo aplicadas em todo o país, seja por gestores públicos, pela iniciativa privada, ou por organizações não governamentais.

Daí vem o propósito do Portal Boas Práticas em Mobilidade Urbana da ANTP: propiciar que as soluções que resultaram em bons benefícios para os cidadãos, para a cidade e para a sociedade em geral possam ser registradas e servir de exemplos e modelos para outros gestores públicos.

Participação é aberta

“O Portal de Boas Práticas em Mobilidade Urbana é a soma de esforços de todos, dos dirigentes públicos especialmente, os quais tem a responsabilidade de encontrar soluções e implementá-las, mas também de gestores do mundo privado que também produzem soluções nos seus campos de atuação, desde estejam atreladas aos objetivos deste Portal, qual seja a da melhoria da qualidade da mobilidade urbana e da qualidade de vida nas cidades.

Desta forma, ele ressalta que ao mesmo tempo em que se contribui para a composição do acervo de boas práticas do Portal, todos podem se beneficiar das demais soluções e, ainda, as cidades também passam a ter destaque nacional.

Branco afirma que as pessoas têm a necessidade se movimentarem em busca de tudo o que a cidade oferece: trabalho, escola, saúde, justiça, questões da administração pública, lazer. “O Estatuto da Cidade confere o esse direito à cidade”, ele destaca.

Cita ainda que há muitas maneiras das pessoas se movimentarem, ou como se diz tecnicamente, há muitos modos: a pé, de bicicleta, de transporte público, por automóvel particular, por sistemas por aplicativo e, ainda, pelos modos autopropulsores, como skates, patinetes, etc.

“As cidades comportam todos estes modos de viagem, cada qual dentro de suas razões, e todos são mais eficientes de maior qualidade se são integrados, de maneira a aumentar as opções de viagem da população”, diz o superintendente.

Neste ponto Branco explica o que são as melhores práticas.

“Elas devem buscar a eficiência, redução de emissões de poluentes, redução de acidentes, redução de tempos de viagem e redução de custos, conforto para as pessoas, melhor qualidade de vida e outros benefícios sociais”.

De acordo com ele participar do Portal é muito fácil

“Não deixe sua cidade fora do Portal de Boas Práticas em Mobilidade Urbana se você tem uma boa solução com benefícios significativos para as pessoas e para a cidade. ?Conheça as Orientações e saiba como participar. Verá que é muito mais fácil do que você pensa”.

Para participar, basta clicar no link: ORIENTAÇÕES